A CESB - Confederação do Elo Social, através de seu Oficio nº 024/2025 - GP-CESB, convidou a Senhora Neonilha Lima primeira-dama do Município de Brasiléia - Acre a ocupar o cargo de Embaixadora Regional da Ordem do Mérito do Elo Social, caso se identifique com o projeto Social do Cidadão e venha apoiar sua implantação no município.
No Brasil, pode-se dizer que a cultura do primeiro-damismo tem como base a atuação de Darcy Vargas, esposa de Getúlio. Embora tenha assumido papéis patriarcais da época, ela mobilizou outras mulheres para o trabalho assistencial, criando em 1942 a primeira instituição para este fim: a LBA.
Mestre em políticas públicas e sociedade e autora do livro "Primeiro-Damismo no Ceará: Luíza Távora na gestão do social", a pesquisadora Moíza Siberia explica que, a partir da década de 1940, a figura da primeira dama é colocada na administração pública, no entanto, as ideias conservadoras sobre o suposto papel da mulher, de cuidar da família, é transposto para a esfera política, daí a atuação voltada ao assistencialismo.
A Constituição de 1988, então, torna a assistência social uma política pública com o objetivo de reduzir o caráter de "barganha política" que fora atribuído ao trabalho das primeiras damas. Dessa maneira, no âmbito nacional, o primeiro-damismo ressurge com Rosane Collor e, depois, com Ruth Cardoso, que passa a trazer inovações no combate à pobreza, mas dessa vez tendo em seu favor o fato de ser uma acadêmica.
A Ruth Cardoso, uma mulher das ciências sociais, conseguiu implementar políticas importantes. Os dois governos do FHC foram pautados pela necessidade de equilibrar as contas, e ela deu um olhar mais humanizado".
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